“Assadura” de bebê, a dermatite de fraldas.

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  Um problema muito comum, que vira um pesadelo na vida de muitas mamães e muitos papais, a dermatite de fraldas é engloba as lesões de pele que ocorrem  nas áreas cobertas pelas fraldas, são elas:

  • Lesões causadas pelo contato com a fralda (a verdadeira “assadura”).
  • Doenças pioradas pelo uso da fralda, como dermatite atópica, candidíase, miliária.
  • Alterações cutâneas que surgem nessas áreas sem relação com a fralda, como escabiose.                                              

Por quê?

A fralda abafa o local, que fica quente, úmido, em contato com urina, fezes e às vezes pomadas irritantes, propiciando infecções por bactérias e fungos que perpetuam o processo.

Fraldas de pano são melhores?

Comparada com fraldas de altíssima absorção, as fraldas de pano não são melhores, no entanto, se o material da fralda descartável causou alergia ou irritação, o que é raro, aí sim, deve-se recorrer a boa e velha fralda de pano.

Quantas vezes devo trocar meu bebê?

O ideal é sempre que a criança fizer xixi ou cocô. Sabemos que nem sempre os pais nem sempre têm a disponibilidade, mas a literatura recomenda a troca de 1/1h para  recém-nascidos e de 4/4h para bebês maiores.

Como tratar?

Cabe ao médico identificar qual a característica da lesão, para tratar a causa real da dermatite, por exemplo, uma lesão causada por cândida tem um tratamento diferente de uma causada por bactéria.

Dicas:

  • Trocar frequentemente as fraldas, como relatado acima.
  • Fazer limpeza com produtos apropriados, suaves e água morna.
  • Usar cremes de barreira.
  • Anti-fúngicos, antibióticos e corticóides tópicos de baixa potência podem ser necessários, e devem ser prescritos pelo médico.

Créditos de imagem: Pixabay e Dermatology Atlas.
Créditos de texto: Dermatologia Pediátrica, Hospital das Clínicas USP – Zilda Najjar

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Atenção: o post é informativo, não substitui a consulta médica.

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